Ontem o Passos Manuel foi pequeno para receber os irlandeses God is an Astronaut. Muitos da audiência que só compraram o bilhete no próprio dia uns minutos antes, nunca pensaram que fosse esgotar. E eu era uma entre eles. Era impossível perdê-los. Entrei numa pequena sala com mais alguns amigos e através de um vidro consegui assistir o espectáculo. Foi simplesmente fantástico, estivesse onde fosse, tinha imperativamente que vê-los. Consegui ver e ouvir as duas últimas dos dois fantásticos encores dentro do pequeno auditório. As projecções são bastaste interessantes: uma com o fã de Björk que se suicidou frente a uma câmara com um tiro nos miolos, outra com astronautas (penso que a irem à lua ou a qualquer canto do universo) e a ironia total foi a aparição de membros de igrejas norte americanas que curam em nome de Deus. Os GIAA brincam com as imagens. Desvendam o ridículo. Não posso dizer que eles são uma banda sonora, porque apesar das projecções serem qualquer coisa, a música sobreleva-se. Torsten personificou a guitarra com a sua inocente voz. Agitou-se nos acordes pesados. Estiveram todos ali no ponto. Memorável. Simplesmente soube a pouco. Há muito que já não ia a um concerto onde não me importasse de passar a madrugada, ali, quieta, de olhos esbugalhados e mais do que impressionada pela emotividade colateral. UM AVISO - Que pra próxima escolham uma sala maior, o som estava de qualidade mas as pessoas são muitas, um montão delas que querem ver GIAA. Voltem, assim que puderem ... pode ser já amanhã?!?
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